Você vê a chamada, clica e lê um texto enorme e repetitivo: "O menino queria muito ganhar um cachorrinho. Não importava a raça. E seu pai prometeu que lhe daria um cão." Eles repetem o trecho 4, 5, 8 vezes e, após cansá-lo meia hora com o texto, escrevem: "Como dissemos, o menino muito queria um cãozinho, e o pai lhe prometera."
São postagens de malandros brasileiros e estrangeiros, que não têm nada de fantástico ou relevante pra apresentar e no entanto obrigam-no a perder um tempo enorme com uma besteira que dão a esse caras milhões de acessos e remuneração cujo tamanho não imagino. Você clica, e não importa se continua lendo: mais um acesso pra eles.
Não clique, não leia, não olhe. Não entre em sites e matérias que vendem ou dizem coisas mirabolantes. Se for ver o que é, não encontra nada de mais: foi atraído pela curiosidade perdeu seu tempo à toa.
O Brasil, que sequer consegue aprovar uma lei contra as "fake news", se obtiver sucesso, a tal lei será inócua, não terá nenhum efeito prático, porque o Congresso, com uma maioria de políticos sem pudor e que em geral se valem de mentiras pra se eleger e reeleger, não tem nenhum interesse em empreender qualquer mudança nessa situação, que favorece antes de tudo a extrema-direita representada pelo bolsonarismo, que é veemente e intransigentemente apoiado pelas elites e da inverdade é que principalmente se alimenta.. Imagine: se nem legislar contra calúnia e infâmia o país consegue, não fará nada no sentido de combater a propaganda e a postagem enganosa.
Não se informe portanto pela Internet, a não ser por meio de sites tradicionais em veicular notícias, pois do contrário será mais um dos tantos palhaços nas plataformas digitais.
Barão da Mata
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