sexta-feira, 10 de novembro de 2023

SITES E PROPAGANDAS ENGANOSAS (1ª PARTE): MENINO PENSOU QUE TINHA UM CACHORRINHO DENTRO DA CAIXA E LEVOU UM SUSTO AO VER O QUE HAVIA"

  Você vê a chamada, clica e lê um texto enorme e repetitivo: "O menino queria muito ganhar um cachorrinho. Não importava a raça.  E seu pai prometeu que lhe daria um cão."  Eles repetem o trecho 4, 5, 8 vezes e, após cansá-lo meia hora com o texto, escrevem: "Como dissemos, o menino muito queria um cãozinho, e o pai lhe prometera."  

São postagens de malandros brasileiros e estrangeiros, que não têm nada de fantástico ou relevante pra apresentar e no entanto obrigam-no a perder um tempo enorme com uma besteira  que dão a esse caras milhões de acessos e remuneração cujo tamanho não imagino.  Você clica, e não importa se continua lendo: mais um acesso pra eles.



Não clique, não leia, não olhe.  Não entre em sites e matérias que vendem  ou dizem coisas mirabolantes.   Se for ver o que é, não encontra nada de mais: foi atraído pela curiosidade perdeu seu tempo à toa.

O Brasil, que sequer consegue aprovar uma lei contra as "fake news", se obtiver sucesso,  a tal lei será inócua, não terá nenhum efeito prático, porque o Congresso, com uma maioria de políticos sem pudor e que em geral se valem de mentiras pra se eleger e reeleger, não tem nenhum interesse em empreender qualquer mudança nessa situação, que favorece antes de tudo a extrema-direita representada pelo bolsonarismo, que é veemente e intransigentemente apoiado pelas elites e da inverdade é que principalmente se alimenta..   Imagine:  se nem legislar contra calúnia e infâmia o país consegue, não fará nada no sentido de combater a propaganda e a postagem enganosa.

Não se informe portanto pela Internet, a não ser por meio de  sites tradicionais em veicular notícias, pois   do contrário será mais um dos tantos palhaços nas plataformas digitais.


Barão da Mata

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